Pode uma mãe transmitir um cancro ao seu bebé ainda por nascer, através da placenta, como se de um contágio se tratasse? E se assim for, como é que as células cancerosas da mãe não são imediatamente reconhecidas como estranhas pelo sistema imunitário do feto e eliminadas?
Para responder a todas estas perguntas, baseamo-nos no caso de uma japonesa de 28 anos, aparentemente saudável, que deu à luz uma menina igualmente bem de saúde. Porém, a mãe acabou por morrer, um mês e meio após o parto, de uma leucemia aguda. E, passados 11 meses, a menina deu entrada no hospital com um inchaço na bochecha: um linfoma. A criança, hoje com três anos, encontra-se em remissão.
Desde meados do século XIX conhecem-se 17 casos de provável passagem de metástases da mãe para o feto. No entanto, só agora, é que se pode afirmar sem qualquer ambiguidade, que o cancro do bebé é de origem materna.
Os cientistas compararam o perfil genético das células de ambos os cancros e concluíram que eles eram, de facto, idênticos. Mas não houve aqui transmissão para os genes da filha de uma mutação genética responsável pelo cancro da mãe. O que se verificou foi uma transmissão directa das células cancerosas da mãe, durante a gravidez.
Os investigadores quiseram perceber como as células cancerosas tinham conseguido sobreviver e proliferar num outro corpo - e descobriram que, nessas células, um troço de ADN associado à identidade imunitária estava ausente, o que as tornava virtualmente invisíveis para o sistema imunitário da menina.
Por fim, é importante realsar a ideia de que a transferência mãe-filho do cancro é raríssimo e que as hipóteses de uma mulher grávida vir a transmitir um cancro ao seu futuro bebé são muito remotas, mas, no entanto, possíveis.
Desde meados do século XIX conhecem-se 17 casos de provável passagem de metástases da mãe para o feto. No entanto, só agora, é que se pode afirmar sem qualquer ambiguidade, que o cancro do bebé é de origem materna.
Os cientistas compararam o perfil genético das células de ambos os cancros e concluíram que eles eram, de facto, idênticos. Mas não houve aqui transmissão para os genes da filha de uma mutação genética responsável pelo cancro da mãe. O que se verificou foi uma transmissão directa das células cancerosas da mãe, durante a gravidez.
Os investigadores quiseram perceber como as células cancerosas tinham conseguido sobreviver e proliferar num outro corpo - e descobriram que, nessas células, um troço de ADN associado à identidade imunitária estava ausente, o que as tornava virtualmente invisíveis para o sistema imunitário da menina.
Por fim, é importante realsar a ideia de que a transferência mãe-filho do cancro é raríssimo e que as hipóteses de uma mulher grávida vir a transmitir um cancro ao seu futuro bebé são muito remotas, mas, no entanto, possíveis.
Foi assim mais uma curiosidade relacionada com o nosso tema !!!
Olá
ResponderEliminarSempre a surpreender-nos com novidades fresquinhas!
Força e muito ânimo para o vosso trabalho
PARABÉNS!!!